O módulo de integração bancária consiste na comunicação com bancos a partir da geração de arquivos. Esses arquivos são gerados com determinados padrões, chamados de layout, e variam de acordo com as definições internas de cada instituição.
Os títulos registrados no NetFactor, e suas instruções, devem ser reportados ao banco através do arquivo remessa. Já o que ocorre no banco, e precisa ser registrado no NetFactor, é lido através do arquivo retorno.
Com essa comunicação, os ambientes de cobrança são conciliados quando o usuário envia o arquivo de remessa para o banco, gerado no NetFactor, e quando importa o arquivo retorno no NetFactor, gerado pelo banco. Instruções registradas direto no banco e não inseridas no NetFactor ou instruções registradas no NetFactor sem a geração da remessa para envio ao banco, ‘descasam’ a estrutura dos ambientes.
Respeitando o layout de cada banco, é possível identificar como que o NetFactor vai se comportar no momento em que gera a remessa e quando lê o retorno, possibilitando a comunicação com diversas instituições bancárias. Mas existem ‘comandos’ específicos em cada layout que determinam ações, tanto para o banco quanto para o NetFactor.
Por exemplo, a instrução ‘Entrada’ solicita ao banco o registro do título em sua carteira. E temos formas diferentes de executar essa ação junto aos bancos, sendo o código de instrução ‘01’ no banco A e código de instrução ‘97’ no banco B.
O mesmo ocorre no retorno. Outro exemplo, mas considerando o retorno, é a instrução ‘Confirmação de Entrada’ que confirma que o título foi registrado e pode ser identificada com ‘02’ no banco A e código ‘75’ no banco B.
Em função da complexidade de leitura dessas instruções e suas variações, o NetFactor unifica, através da estrutura de Eventos, todos os códigos que cada banco determina. Ou seja, instruções já existentes, ou que serão criadas futuramente, acabam tendo sua funcionalidade prevista no sistema, ligando o Evento à ocorrência do banco.
Manual 39.09.01